Lançamento do livro Índios e Pandemia: “Até o Ouricuri tem que Esperar”
A pandemia de Coronavírus modificou a rotina e a vida do mundo em 2020, com as populações indígenas não foi diferente. O livro Índios e Pandemia: “Até o Ouricuri tem que Esperar” conta a realidade vivida por indígenas alagoanos no contexto da Pandemia. São relatos de vidas marcadas pela doença e pelo abandono do Estado. O lançamento do livro acontece hoje (26), às 19h30, através de uma live promovida pela Especialização em História de Alagoas, do Instituto Federal de Alagoas (Ifal – campus Maceió), via Google Meet e canal do Youtube do Ifal.
A obra, mais que necessária para o contexto atual, é uma inovação para a Coleção Índios do Nordeste: temas e problemas (v.XX) que pela primeira vez publica textos apenas de autores indígenas. O objetivo da Coleção neste volume é divulgar a escrita indígena, histórias, memórias e experiências de vida.
A produção conta com textos de alguns indígenas alagoanos – Xukuru-Kariri, Wassu-Cocal, Jiripankó, Katokinn, Karuazú, Tingui-Botó –, além dos Xocó de Sergipe. São textos de lideranças jovens, acadêmicos e/ou profissionais da saúde indígena; algumas assistentes sociais, outros funcionários (as) do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI).
Para os organizadores do livro, a obra demonstra o fato de que há uma “nova inteligência indígena” se afirmando e se consolidando em Alagoas, sendo evidenciadas pela qualidade dos artigos publicados. São jovens estudantes, pesquisadores, professores indígenas – oriundos de diversos aldeamentos – formados, na maioria, em universidades públicas e institutos federais, em diversas especialidades e níveis de graduação.
