LASCEJUC debate Negociação Integrativa: um mapeamento das suas técnicas em tempos de crise, no I Congresso Internacional On-Line de Direito

Com foco no tema sobre Negociação Integrativa: um mapeamento das suas técnicas em tempos de crise, a Liga Acadêmica de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos Extrajudiciais e Autocompositivos – Justiça e Cidadania (LASCEJUC) coordenou o debate na tarde de ontem (19), no I Congresso Internacional On-Line de Direito. Os trabalhos foram coordenados pelas professoras Zelinda Maria Albuquerque Pinheiro e Sônia Maria Albuquerque Soares, que coordenam a Liga e ainda a Diretora da LASCEJUC, acadêmica Alajose Medeiros de Melo Caballero.

 O tema foi debatido pelos palestrantes convidados: Bruno Tabosa Vieira – Formador de mediadores, conciliadores e árbitros, além de Mediador judicial e extrajudicial e ainda Giovanna Martins Wanderley – Advogada, Consultora em Direito Marítimo. Os professores debatedores foram: Josimea de Barros Pino Souza, Ana Kilza Patriota e Ana Florinda Mendonça da Silva Dantas, todos do curso de Direito do Cesmac.

O momento, que contou com mais de 200 participantes, abordou a questão da gestão de conflitos, com enfoque na negociação e na política nacional de tratamento, apontando a importância e o papel do mediador na mediação de litígios. Para tanto, foi discutido o método de negociação da Escola de Havard, onde propõe que os envolvidos em uma negociação devem se tratar como parceiros e não como adversários, pois se trata de uma solução de conflitos que busca assegurar um acordo com benefícios mútuos.

A palestra apontou ser este um melhor resultado para todas as partes envolvidas no litígio, sendo justo e duradouro, o que poderá contribuir para o desenvolvimento e preservação de relações saudáveis, uma vez que, ao final do acordo, todos os envolvidos acabam satisfeitos com o que foi decidido. Não havendo, portanto, um lado vencedor e outro perdedor. Os palestrantes apresentaram as técnicas para a condução de uma negociação, destacando-se a escuta ativa e a empatia, já que alargam as possibilidades do acordo, considerando que, uma negociação com ser humano, envolve questões como comportamentos, emoções e sentimentos.

Os palestrantes e debatedores destacaram, também, a junção de esforços dos profissionais de Direito, que vêm buscando soluções consensuais de resoluções de conflitos, especialmente no que se refere à aceitação da mediação, que contribui significativamente para o melhor funcionamento do Judiciário. “Ressaltamos, assim, a importância deste seminário, que tratou da negociação integrativa, com um mapeamento das suas técnicas em tempos de crise, pois a mediação de conflitos de forma consensual representa uma ação essencial para a apropriada implementação de mecanismos de solução de desavenças, de forma eficiente e competente”, concluem as professoras Zelinda Maria Albuquerque Pinheiro e Sônia Maria Albuquerque Soares.