CESMAC oferece curso de Libras para professores e alunos da Instituição

Iniciativa se configura com uma das maiores da IES para inclusão da pessoa surda

18/06/2019 às 14h42

O que diferencia as libras para as demais línguas usadas hoje é, por exemplo, a presença de uma estrutura gramatical própria com seus aspectos linguísticos; em vez do som são usadas as mãos e a expressão facial e corporal como meio de comunicação. Nela, os alunos aprendem a formação de palavras na LIBRAS, as categorias gramaticais, os tipos de frases, a estruturação de sentenças, o sistema de transcrição e interpretação e outros conteúdos.
Na última semana, o curso de libras do Centro Universitário CESMAC formou mais uma turma. A disciplina de LIBRAS foi criada com o objetivo de garantir a comunicação entre os alunos da Instituição nas diversas áreas de ensino enquanto segunda língua (L2) no Brasil.
Estudantes das graduações em Medicina, Nutrição, Enfermagem, Psicologia, Biomedicina, Fisioterapia, Educação Física e Odontologia participaram do curso de extensão. Na ocasião, estiveram presentes o Coordenador Geral de Extensão, Prof. Dr. Rodrigo Guimarães e o professor de Libras, Joilsom Saraiva.
“Reconhecer a diferença do surdo e o direito de uso de língua própria é a forma mais justa para com eles. Como sempre, o CESMAC vem inovando e apostando na inclusão nesse curso oferecido aos seus alunos ”, afirmou o professor Joilsom.
O curso
O curso extensionista em Libras do CESMAC, teve início em 2019.1, desde então, vem atendendo aos professores e alunos do Centro Universitário CESMAC (Maceió), da Faculdade CESMAC do Agreste (Arapiraca) e também da Faculdade CESMAC do Sertão (Palmeira dos Índios). Hoje, o curso é uma das maiores iniciativas da Instituição na inclusão para a pessoa surda por meio de capacitação dos graduandos.
A comunidade surda vem ganhando cada vez mais espaço na sociedade, e é comum encontrar algum surdo nos ambientes de estudo, inclusive em alguns campus do CESMAC. Quando surge a necessidade da comunicação, percebe-se quão distantes são os dois mundos. Conseguir descrever a dor que se sente, estudar e alfabetizar-se, comprar uma roupa, fazer um pedido num restaurante podem se tornar atividades estressantes tanto para o surdo, quanto para o ouvinte quando não conseguem se comunicar de forma eficiente.