Programação do III Workshop Acadêmico Multidisciplinar Afro e Indígena - WAMAI e o I Encontro Interdisciplinar dos cursos de Serviço Social, Psicologia e Direito recebeu mais de 50 trabalhos e cerca de 200 participantes

Próxima edição do evento deve acontecer na Faculdade CESMAC do Agreste, em Arapiraca

17/05/2019 às 09h46

Com um saldo bastante positivo o Centro Universitário CESMAC concluiu a programação do III Workshop Acadêmico Multidisciplinar Afro e Indígena - WAMAI e o I Encontro Interdisciplinar dos cursos de Serviço Social, Psicologia e Direito, realizados no Campus III – Íris II. A iniciativa foi do Núcleo Acadêmico Afro e Indígena – NAFRI/CESMAC, que também integra ações da Coordenação Geral de Extensão.
As atividades aconteceram no período da tarde e noite incluindo a mesa-redonda com o Prof. Dr. Jorge Vieira e Profa. Fernanda Ferreira, coordenada pela Profa. Gorete Melo, abordando questões sobre o “Respeito às Manifestações e Diferenças Ético-Culturais na Perspectiva das Religiões Afros e Indígenas”.
Teve ainda a exposição de trabalhos sobre a temática do evento e em formato de banner. Ao todo, os eventos recebem cerca de 50 apresentações de pesquisas e mais de 200 participantes nos dois dias de programação.
Também aconteceram duas oficinas temáticas de debates sobre “Questões Religiosas Afro e Indígena” e “Direitos Agrários Afro e Indígena”. O tema sobre “Demarcação das Terras Indígenas e Reforma Agrária” foi debatido pelo Prof. Sandro Lobo.
De acordo com o coordenador do Núcleo Acadêmico Afro e Indígena – NAFRI/CESMAC, Prof. Dr. Jorge Vieira, a iniciativa teve um resultado bastante positiva com a inclusão do encontro intercursos e a realização dos eventos também nos interiores. “Já percebemos os resultados desde a realização do I Workshop, ocorrido em Maceió, e do II, realizado na Faculdade CESMAC do Sertão, em Palmeira dos Índios. A terceira edição trouxe a novidade do I Encontro entre os cursos de Direito, Psicologia, Serviço Social e ainda Medicina Veterinária”, relatou.
O docente disse ainda que o processo está efetivamente fazendo a diferença nesse sentido. “Estamos estabelecendo um diálogo entre os diversos conhecimentos, como hoje preconiza a ciência mais avançada. Por tudo isso, o CESMAC tem sido diferencial no que se refere às questões afro e indígenas, possibilitando aprendizado aos alunos e professores, e principalmente, construindo esse diálogo com as comunidades indígenas e quilombolas do Estado de Alagoas”, concluiu.
O engajamento tem sido crescente e envolve todas as áreas do conhecimento, gerando participação também de Projetos no Mestrado Profissional em Análise de Sistemas Ambientais e ainda com linha de pesquisa pela Mackenzie (São Paulo), trabalhando as reflexões afro e indígenas. A próxima edição do evento deve acontecer na Faculdade CESMAC do Agreste, inclusive com uma perspectiva internacional. Ainda este ano o NAFRI pretende realizar um grande encontro, envolvendo todas as unidade, cursos, professores e estudantes da Instituição.